domingo, 5 de abril de 2020

Ao vivaço

Devo ser a única pessoa na face da Terra que não está vendo lives no instagram.

Não que eu seja o alecrim dourado que nasceu no campo sem ser semeado. São sete bilhões de pessoas no mundo afinal de contas. Muitas também devem estar com questões mais prementes que as minhas.

Minha questão com as lives está longe de ser fruto de um posicionamento. Não é advinda da leitura de algum artigo sobre tristeza, confinamento e angustia das redes sociais em época de pandemia.

Veja. Eu até tentei ver o que o Mahmoud estava falando ontem ao vivo para seus seguidores ontem à noite, para ver se vinha alguma dica de como fazer um sexo mais prazeroso depois que tudo isso passar. Vai que né?!.

Mas foi tudo muito rapidamente.

Não é que eu não consigo me concentrar ou algo assim. Na verdade talvez até seja.

Meu problema com as lives é que para mim elas travam, muito. Nem os stories performam bem no meu iPhone (ryca, pryvylegyadah) 4s velho de guerra.

As pessoas transmitem seus conhecimentos, seus shows, e até suas baboseiras e para mim tudo chega muito fra g men ta do pi co ta do tra va do len to.

Daí eu perco o fluxo, a paciência. Dá vontade de mandar tudo às favas. Daí o instagram trava e fecha.

E é como se tivesse ficando de fora das melhores festas, sendo expulso do clube, ou perdendo algo muito importante, mesmo sabendo que no fundo, no fundo, não estou perdendo muita coisa.

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