segunda-feira, 8 de maio de 2017

De sonhos e erros

Meus sonhos estão maravilhosos esses dias.

De sexta para sábado eu sonhei que ia na redação do Omelete. Faz um tempo já que vendo os vídeos no stories do instagram, dá muita vontade de trabalhar lá.

Parece um lugar legal e descontraído. Deve-se trabalhar muito e talvez seja preciso desapegar dessa mania de não gostar de spoilers.

O salário talvez seja legal, talvez não. Mas sempre rolam uns jabás e oportunidades de visitar o set de uns blockbusters ruins e esquecíveis - o que deve ser ótimo tanto para sair do marasmo da rotina conhecendo o mundo como para praticar o inglês.

No sonho, por algum motivo o Mauricio tinha algo para entregar lá e eu o acompanhava. Enquanto ele fazia o que precisava ser feito eu trocava uma ideia com o pessoal.

Mas acabei queimando meu filme ao narrar minha própria trajetória de maneira tragicômica. As pessoas, como não me conheciam, acabaram por levar a sério todo meu humor autodepreciativo e acabei tomando um puxão de orelha da Nathalia Arcuri.

Por boa parte do resto do sonho e até ao acordar, fiquei lamentando ter queimado a chance de trabalhar no Omelete. Levantei achando que aquilo tinha acontecido. "Acabei com todas as minhas oportunidades".

Nesta noite eu sonhei que ia fazer com a Raíra um curso de biscuit, ministrado por ninguém mais ninguém menos que Adriane Galisteu. Foi bem maluco. A Galisteu fazia uma participação bem curta no sonho. Apenas aparecendo na aula e chamando a turma para ir almoçar em um restaurante que ficava a algumas quadras de onde era oferecido o curso.

Almoçamos e descobrimos que a Galisteu teve algum tipo de contratempo, então o curso de biscuit seria dado pelo Miguel Falabella. Mas ele não ensinou ninguém a fazer biscuit no final das contas. Ele ficava falando sobre ele e no final das contas só sobrou eu, ele e uma assessora, pra fechar a sala.

Quando o Miguel Falabella estava colocando o capacete e subindo em sua moto para ir embora, acabei tomando coragem para pedir para ele me dar uma entrevista. Ele desconversou, mas depois que falei para ele, que já tinha o entrevistado uma vez, ele foi um pouco mais receptivo. Disse que responderia algumas perguntas por e-mail, mas não me passou o e-mail.

No final íamos embora juntos, meio a pé meio em alta velocidade, por um caminho que parecia ser a avenida Nove de Julho. Ele evitava um assalto no ponto de um ônibus dando dois reais a um assaltante e no final sua assessora acabava se machucando em uma grade e quase apanhou iniciando uma discussão sobre racismo.

Hoje eu tentei fazer a torta de cebola caramelizada da Bela Gil. Tinha comprado cebola e farinha de grão de bico na semana passada. Deu mais ou menos certo. A massa rachou, que ficou parecendo solo erodido.

A quantidade dos ingredientes da receita para a massa era pouca para o tamanho da forma que eu tenho em casa. Tive que fazer mais massa para a lateral da torta. Em compensação consegui pela primeira vez na vida acertar o ponto da cebola caramelizada. A torta não ficou incrível e formosa, mas dá para comer.

O legal de ter "errado" a torta, é aprender com o erro e ver que preciso mudar a quantidade de farinha, água e azeite da próxima vez. Talvez até fugir do conceito vegano e usar um ovo para dar liga, como numa massa de quiche convencional. Enfim. Acho que por hoje é só.


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