sábado, 18 de julho de 2020

On testing novas possibilidades

Estou testando novas possibilidades de existir neste sábado à noite.

Por exemplo, eu acabei de perceber que tomei muito pouca água ao longo do dia. E isso é um eufemismo para nenhuma água.

Também almocei tarde. Na hora da janta, que não foi das mais substanciosas, mesmo sendo lasanha.

Engraçado e curioso como os dias estão voando. Daqui a pouco é agosto e o ano acaba. Eu tô com um pouco de preguiça de existir, mas preciso dar conta das coisas pra fazer enquanto dura esse desemprego. Enquanto não terminamos o filme.

Há ao menos 10 coisas para tocar paralelamente.

Às vezes me pego preso, como agora, num misto de depressão com ansiedade e parece que nada do que eu fizer vai fazer com que eu tenha uma sensação de tempo bem aproveitado. Excesso de passado, de presente e de futuro simultâneamente.

Descansar não me descansa, filmes não andam segurando minha atenção. Séries menos ainda. Rever uma coisa que já vi parece desperdício de vida. É um sábado à noite e preciso estender roupas e botar pano de prato pra lavar.

A cabeça não concentra na leitura, minha libido está desaparecida. Pensei em botar anúncio: paga-se recompensa. Se alguém achar que faça o favor de cuidar bem, por enquanto.

No mais é isso: já que boiar não tá rolando, o jeito é nadar nessa corrente de incertezas ou se deixar levar pelo fluxo dos dias dando as braçadas possíveis e necessárias para não me afogar.

E olha que ontem eu comi esfihas. O ponto alto da semana. Além da capa nova do iPad que chegou. Uma agonia a menos nessa vida.

Daí que para lidar com o que está difícil de entender eu vim aqui escrever.

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