A sessão de hoje na análise foi mais silenciosa do que de costume. E é engraçado pensar que muitas das vezes eu começo com um suspiro ou com a frase "hoje não tem muito pra falar". Já virou até meme.
Mas é que às vezes faltam palavras. Na verdade isso ocorre com mais frequência do que eu gostaria, mas se teve algo que eu andei aprendendo nos últimos tempos é a não ficar forçando muito a minha própria barra.
Se não tem o que falar, não fala, ou deixa a mente solta, deixa vir. É difícil aproximar o que se sente da linguagem verbal, por mais extenso que seja o nosso vocabulário.
Tem uns momentos que eu amo, que é quando sou perguntado se me sinto da forma a ou da forma b. Não é raro que eu me sinta da forma ab tudo junto misturado e embolado aqui no meio.
Nem sempre se tem sobre o que falar. Nem sempre se tem sobre o que escrever. Mas já que o exercício é escrever um pouco uma vez por dia, talvez escrever sobre não ter o que escrever já resulte na própria escrita.
Não serão todas as tentativas que darão certo no final das conta. Fica aqui o registro de uma.
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