Mas podemos falar sobre ovos?
Do quanto eu gostava de chupar seus... epa!
Com os ovos que te atiram você pode fazer uma omelete. Se for mais ousado e disposto talvez dê para fazer um bolo. Rola também uma fritada. E gemada. Faz tempo que eu nem ouço falar em gemada.
Às vezes, de sábado, ou quando saio mais tarde de casa em dias de semana normais, passa na minha rua o carro dos ovos.
O carro dos ovos que passa é o que vem direto da granja. Aquele que as galinhas ficaram malucas e o patrão mandou vender barato.
Sempre fico com dó das galinhas nesta parte do áudio. Criadas em condições horríveis e obrigadas a suportarem o gaslighting – a manipulação de terem suas sanidades questionadas. Vamos convir afinal de contas. Se você vivesse apenas para produzir em larga escala e em condições sub-humanas você não enlouqueceria?
Mas se tem uma coisa que eu gosto no carro dos ovos é a exposição de o quanto o plural é desnecessário e está em desuso. Bonitos ovo. Acho de uma poesia e concisão singulares.
No mais, antigamente, quando o espetáculo era ruim, as pessoas costumavam atirar comidas na apresentação. Tomates, repolhos e até mesmo ovos.
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