sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Mas eu lembro que foi assim

O ser humano e suas contradições.

Dá vontade de fazer uma festa pra celebrar a incoerência.

Lindeza.

Hoje eu acordei com uma dor no maxilar, com ele meio rígido. Com uma meia dor de cabeça. Sem falar no sono e no frio.

Sonhei que participava de um debate. Sobre a buchinha da pia. O mundo contra eu. O universo versus o Will. É que eu gosto de deixar a bucha de lavar a louça com sabão. Tipo, depois que eu lavo a louça. Sei lá. É uma agonia que dá da bucha seca. Às vezes você só precisa passar uma buchinha numa colher que você colocou na boca e não lavar a louça de um batalhão da infantaria. Daí a agonia da bucha seca. Se ela tiver sabão, pronto. É só dar aquela esfregadinha e já dá para enfiar a colher de volta no pote de doce de leite, por exemplo. Eu tentava argumentar que era triplamente econômico deixar sabão na bucha. Economiza-se tempo, economiza-se água (que gasta para tirar o sabão da bucha), e economiza-se detergente (que você usou para fazer o sabão e tudo o mais).

As pessoas que estavam no sonho, não lembro quais, me condenavam, falando que aquilo era nojento, porquice, que dava problemas de saúde e higiene, que eles tinham visto no Buzzfeed. A tia Lorilei foi a única pessoa do meu sonho que me defendeu. Me senti injustiçado com todo aquele julgamento sobre mim. Qualé galera, vamos todos morrer mesmo. Não lembro como foi que tudo acabou ou porque aconteceu. Mas eu lembro que foi assim.


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