sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A melhor história do dia tem a ver com a Lava Jato, como não poderia deixar de ser.

Pipocando entre abas abertas em notícias de jornal online, deparo-me com informações sobre os acervos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula.

Tem farinha no acervo do Lula.

Alguém deu farinha para o Lula comer.

Alguém deu farinha para o Lula colocar na comida e dar aquela sustância.

Alguém deu farinha para o Lula refogar com alho, cebola e o que mais ele quiser e transformar numa bela farofa.

Quando a Dilma saudou a mandioca em junho de 2015 ela só faltou ser defenestrada do Planalto no mesmo dia. Em janeiro de 2017 a Revista da Cultura da Livraria Cultura trouxe uma matéria que exaltava a mandioca e suas propriedades nutritivas indicando sua papel de destaque na culinária popular, sobretudo nos anos de formação do Brasil colônia (e império, talvez?).

A mandioca é um alimento usado para, além de outras coisas, fazer farinha

E a farinha do Lula está lá. Estragando.

Em um dos noves contêineres lacrados pela operação da Polícia Federal, junto com mais um monte de coisas que devem estar lá, apodrecendo também.

Um capacete do Ayrton Senna, um capacete da Petrobras. Nove mil novecentos e sessenta e cinco livros – será que tem uns quadrinhos ali no meio? Umas graphic novels? Ou seria tudo sobre política, economia, autoajuda, será que tem só clássicos da literatura ou rolam uns autores contemporâneos mais alternativos ou líricos?

Será que tem de poesia? Acho que não.

Poesia parece que está faltando.

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